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Cultura Mochileira

O Viajante e a Cultura Mochileira

O Viajante, através deste site em que você navega neste momento e de seus guias de viagens, tem como premissa promover a cultura viajante entre brasileiros, incentivando cidadãos de todas as idades, mochileiros ou não, a cruzarem fronteiras e desbravarem o nosso planeta.

Ser um viajante, bem mais do que ser um turista, é uma filosofia de vida. A filosofia backpacker. Sair pelo mundo com uma mochila nas costas (ou levando uma mala, porque não?), experimentar, desbravar, descobrir. Australianos, norte-americanos e europeus encaram isso como uma tradição, um ritual de passagem (alguma passagem, nem que seja a passagem aérea…).

De forma pioneira, desde 1999 – inicialmente pela internet e, no ano seguinte, através de nossas publicações –, O Viajante tem contribuído para a formação da identidade viajante brasileira. Em termos de guias de viagem, que são uma expressão palpável da cultura mochileira, havia livros estrangeiros (Lonely Planet, da Austrália; Let’s Go, dos Estados Unidos; Rough Guide, da Inglaterra; Le Guide du Routard, da França). E no Brasil?

Nosso país contava (e ainda conta) com o Guia 4 Rodas, com o Guia Visual da Folha de S. Paulo (na verdade, uma tradução de um guia britânico, o DK/Eyewitness) e com várias revistas de turismo. Hoje há o Lonely Planet traduzido (cujos direitos foram adquiridos por ninguém menos que as Organizações Globo). Beleza. Todos muito bem feitos. Mas todos não intencionando serem mais do que veículos de turismo de grandes grupos editoriais. Não há nada de errado com isso – apenas não representam a identidade viajante brasileira.

 

Cultura Backpacker

Uma tradução literal seria “cultura mochileira”. E é ótimo ser mochileiro! Mas esta ideia pode levar a interpretações equivocadas. A ideologia não se limita a colocar uma mochila nas costas e sair por aí. Também não significa que se deva viajar, necessariamente, de mochila. Certamente não é a concepção da bagagem o xis da questão.

A cultura backpacker e a filosofia viajante acreditam na responsabilidade de um cidadão do planeta: ecológica, pacifista, convicta nos direitos humanos – ainda que sem obrigação de levantar bandeiras. O importante é a consciência. Talvez utopicamente possamos acreditar em um mundo melhor – mas não como uma delicada miss que sonha com a paz mundial após a leitura do Pequeno Príncipe. O viajante, como você, afinal, pode fazer algo. Pode viajar. Grande sacrifício, nós sabemos. Mas é sério.

Viaje. Saia. Interaja. Conheça. Experimente. Compreenda. Quebre preconceitos. Supere seus limites. Expanda seus horizontes. E volte. Volte uma pessoa melhor. Mais sábia. Mais aberta. Mais pacifista. Mais produtiva. Mais saudável. Como deveria ser nossa sociedade.

Mas não, não é uma utopia. Quem aproveita bem uma viagem sabe. O bom viajante, afinal, encara sua aventura como uma grande oportunidade de descobertas, aprendizado e autoconhecimento. Tudo isso, é claro, temperado com bastante graça, diversão, emoção e calor humano.

De bônus, pra quem sai do país: uma boa chance de retornar com um novo idioma na bagagem, a vivência de uma cultura estrangeira e a percepção da verdadeira fauna de pessoas que habita o planeta Terra. Globalização na prática!

 

Os 10 Mandamentos do viajante

1. Não se acomodar o resto da vida no seu sofá de casa.

2. Vivenciar culturas diferentes.

3. Promover seu próprio país em contatos internacionais.

4. Romper paradigmas de viagem, despertando a percepção, o conhecimento e a criatividade.

5. Integrar-se com cidadãos das mais diversas nacionalidades, sem qualquer tipo de discriminação.

6. Conscientizar-se dos problemas mundiais e da preservação de recursos naturais, e fazer a sua parte em prol de um mundo melhor.

7. Retornar e incentivar que amigos, amigos de amigos e amigos de amigos de amigos também viajem.

8. Manter o bom humor – antes, durante e depois das viagens.

9. Buscar a comunicação com cidadãos de todo o planeta, sem ter medo de falar inglês sem falar inglês, de dançar e fazer mímica no meio de um restaurante ou de pagar mico em frente a qualquer estrangeiro de olhar “este cara é um insano”.

10. Voltar – e já planejar a próxima viagem.

Pra tribo que entende nosso dialeto

Se você acampa nos feriados, ou passa o fim de semana no litoral com seus amigos, ou viaja no cinema, ou mesmo entrava em surto nas aulas de física – bem, fique sabendo que você é um viajante em potencial! Daí para atravessar as montanhas é só uma questão de… montanhas. Ah, você mora em Brasília e não tem montanhas? Começaram as desculpas…

Nós sabemos que muita gente deixa de viajar porque não tem dinheiro, não tem tempo, acha que está muito velha para isso ou não tem um bom parceiro de viagens. E não acreditamos em nenhum destes motivos.

Justificativas sempre existem. O que O Viajante pretende mostrar é que são todas irrelevantes, incomparáveis com o que se ganha investindo numa viagem.

Grana? Consegue-se. Tanta gente à volta tem; por que você, logo você, iria estagnar com este problema? E depois, com um bom planejamento (de mais de ano, se for necessário), é possível juntar o suficiente para o investimento.

Tempo? Achamos que sempre vale a pena dar um tempo em sua rotina para investir em uma viagem, seja trancando a faculdade ou tirando um tempo a mais de férias do trabalho. É sempre uma oportunidade de aprendizado muito maior do que ficando aqui parado. Uma viagem legal, afinal, pode ser feita com o tempo disponível que você tiver, é só questão de organização.

Não tem uma companhia pra viajar? Que peninha… Certo, inspira mais segurança sair daqui com um parceiro, amigo, irmão, namorada/o, etc. Agora, acredite, viajar sozinho nos deixa bem mais receptivos a conhecer gente, aprender idiomas e passar por grandes descobertas, fazendo com que seja tão legal ou até melhor do que viajar acompanhado.

Na real, tudo é uma questão de segurança – e é isso que nós, O Viajante, queremos passar pra você, seja através deste site ou de nossos guias de viagem. Ser um viajante é uma experiência única, mas isto você só se dará conta quando estiver longe de casa. Como dizia o grande poeta Mário Quintana, não nos arrependemos pelo que fazemos, e sim pelo que deixamos de fazer.

E não se esqueça de sempre compartilhar a sua história conosco porque O Viajante é feito também por cada um que resolve de alguma forma desbravar o mundo. E, isso não quer dizer necessariamente sair do País; o negócio, mais do que a distância do destino, é uma filosofia, uma maneira de encarar a vida.

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