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10.05.2017

10 atrações no Parque Nacional da Tijuca – Morro do Anhanguera

A Floresta de Eucaliptos no Morro do Anhanguera | Foto: Grazi Calazans

 

Por Grazi Calazans

 

O Morro do Anhanguera, como toda a Floresta da Tijuca, foi reflorestado na segunda metade do século XIX, porém sua área não foi replantada com mudas nativas da Mata Atlântica, mas sim com mudas de eucalipto, o que tornou o seu cume uma grande floresta de eucaliptos a 693 metros de altitude. Um morro totalmente diferente de todos os outros picos da Floresta.

 

Confira as outras atrações no Parque Nacional da Tijuca! 
Entre elas a Cachoeira das Almas e a Pedra do Conde.

 

A trilha

 

Há dois caminhos para o Anhanguera: o primeiro deles começa pelo Largo Mayrink – a mesma trilha que leva para a Pedra do Conde, uma subida bem íngreme. O segundo caminho é bem mais tranquilo iniciando na Estrada do Excelsior, uma trilha muito bonita em meio à Mata Atlântica, um trajeto que leva cerca de 20 minutos para ser percorrido.

 

Pedra do Conde vista do Morro do Anhanguera | Foto: Grazi Calazans

 

O Morro do Anhanguera costuma ser chamado também de Morro do Excelsior, justamente por sua proximidade com a estrada e o Mirante do Excelsior. Do alto do Anhanguera não se tem um visual muito limpo, como em outros picos dentro da Floresta da Tijuca, justamente por ser um platô diferenciado, com uma grande concentração de eucaliptos. Porém, o lugar transmite uma sensação de paz profunda, um pedaço isolado e muito tranquilo da floresta, excelente para momentos de imersão e contemplação da natureza. A impressão que temos é de estarmos numa daquelas florestas europeias ou norte-americanas que vemos nos filmes.

 

Apesar de não podermos ver muita coisa de seu cume, no caminho há belas paisagens, como a vista para Pedra do Conde, Picos da Tijuca e Tijuca Mirim. Entre os eucaliptos também avistamos parte da zona norte da cidade e ouvimos o burburinho urbano muito ao longe. Uma visita ao Anhanguera pode ser combinada com outras trilhas, como a própria Pedra do Conde. Indico a todos que visitam a Floresta da Tijuca a não deixar de conhecer este morro tão peculiar!

 

Como chegar

 

O Morro do Anhanguera encontra-se no setor Floresta da Tijuca, no Alto da Boa Vista. Para chegar até o portão de entrada, na Praça Afonso Viseu, existem duas linhas de ônibus: 301 (Rodoviária x Alvorada) e 302 (Rodoviária x Recreio), ambas com ponto bem em frente ao Parque, nos dois sentidos. Ou seja, você pode pegar tanto vindo da Zona Oeste (Recreio e Barra da Tijuca, onde fica o terminal Alvorada), quanto vindo da Zona Norte (Rodoviária, passando pelos bairros do Maracanã e Tijuca). Basta descer na Praça Afonso Viseu e você logo avista a entrada do Parque, aí é só seguir as indicações das trilhas, que são, aliás, muito bem sinalizadas.

 

Você também pode optar por ir de carro (próprio, alugado ou táxi) e estacionar ou descer próximo ao Centro de Visitantes. Há vias asfaltadas por todo o Parque onde o acesso motorizado é permitido. Essa opção, no meu ponto de vista, tira um pouco da magia de imersão na Floresta, mas é uma hipótese para quem tiver pouco tempo ou menos disposição para enfrentar a caminhada inicial.

 

Horário de Funcionamento

 

Diariamente das 8h às 17h (até 18h no horário de verão). Só é permitido iniciar a trilha até às 14h, para que dê tempo de voltar antes do fechamento do parque.

 

Picos da Tijuca e Tijuca Mirim vistos do Morro do Anhanguera | Foto: Grazi Calazans

 

Infra-estrutura

 

O setor da Floresta da Tijuca tem toda uma infra-estrutura para os visitantes. Há banheiros públicos espalhados pelo Parque, pontos de informação e muitas placas informativas. Na Praça Afonso Viseu existe um restaurante clássico, o Bar da Pracinha, onde você pode fazer uma saborosa refeição depois de aproveitar o dia na Floresta. No largo da Cascatinha, logo na entrada do Parque, há uma lojinha de souvenirs onde você pode adquirir lembranças da Floresta e da Cidade Maravilhosa.

 

Respeite o meio ambiente!

 

O Parque Nacional da Tijuca é um lugar incrível, que abastece o Rio de Janeiro com suas águas, além de ser o habitat de diversas espécies. É importante respeitarmos o ambiente com atitudes simples como levar o nosso lixo, não arrancarmos espécies da flora, não fazermos atalhos para evitar o risco de erosões e não utilizarmos produtos químicos como sabonetes e xampus, nos banhos de cachoeira. O uso consciente de espaços públicos e naturais ajuda a manter estes espaços sempre especiais para todos nós!

 

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