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19.11.2015

Dicas para economizar em Santiago, no Chile

Vista de Santiago a partir do Cerro Santa Lucía | Foto por Felipe Parma
Vista de Santiago a partir do Cerro Santa Lucía | Foto por Felipe Parma

 

Santiago do Chile é, definitivamente, uma cidade linda. Muito bem organizada e limpa, atrai turistas o ano todo, seja para conhecer e esquiar nos Andes, seja para passear nos parques e nas ruas históricas de clima europeu. Além de linda, Santiago é uma cidade cara. E em tempos de crise e dólar estratosférico, manobras econômicas são bem vindas, certo? Por isso, seguem 7 dicas para te ajudar a economizar nos roteiros habituais dessa cidade.

 

1. Utilize ônibus para se deslocar entre o aeroporto e a cidade

As opções mais baratas para ir do aeroporto internacional de Santiago até o centro ou outro destino são os transfers e os serviços de ônibus. A empresa TransVip presta um serviço de translado que te deixa no seu ponto final, em qualquer lugar de Santiago. Custa 6.800 pesos (R$ 35 em novembro de 2015). Outro serviço, bem mais barato, é da Turbus, um ônibus urbano que pode deixá-lo na estação de metrô Pajaritos ou no Terminal Alameda. O serviço custa 1.600 pesos (R$ 8,40 em novembro de 2015) e demora cerca de 30-40min para chegar.

 

2. Torque dinheiro nas casas de câmbio na Rua Agustinas

Hoje, trocar nossa moeda, o real, por qualquer outra moeda é uma ação dolorosa. Pelo fato da moeda estar desvalorizada, pagamos caro no câmbio do turismo. Não troque seus reais no aeroporto ou em qualquer agência no Brasil. Deixe para trocar nas casas de câmbio da rua Agustinas, uma rua repleta desses estabelecimentos e que está próxima do Museo Precolombino.

 

3. Caminhe pelo centro de Santiago

Parque Forestal, no centro da cidade | Foto por Felipe Parma
Parque Forestal, no centro da cidade | Foto por Felipe Parma

 

Ande pelo centro de Santiago e visite as diversas praças, parques e museus. Isso é de graça! Faça uma caminhada pelo Parque Forestal, passando pelo Museo Nacional de Bellas Artes e pelo Museo de Arte Contemporáneo, siga até as ruas do centro e chegue na Plaza de Armas. Com um mapa na mão e tênis confortáveis, é possível conhecer todo o centro. Além disso, existem free walking tours saindo da Plaza de Armas todos os dias pela manhã e pela tarde.

 

4. Vá aos museus que têm entrada (quase) de graça

Peças do Museu Precolombino | Foto por Felipe Parma
Peças do Museu Precolombino | Foto por Felipe Parma

 

Os museus Precolombino, de la Memoria y los Derechos Humanos e o Palácio de La Moneda são bem legais e suas entradas, quando não são de graça, são bem baratas. A entrada para o Precolombino custa 3.500 pesos e tem visita guiada de graça todos os dias. O tour pelo Palácio de La Moneda é grátis, porém, para não ficar sem vagas, é recomendado agendar pelo site do governo chileno com certa antecedência.

 

O Museo de la Memoria y los Derechos Humanos também é de graça e, se você pretende fazer o tour durante a semana, principalmente nos últimos meses do ano, é recomendado fazer reserva; nos finais de semana, não é necessário agendamento. Dica: Quem for estudante, leve carteirinha para conseguir descontos no ingresso dos museus ou em outros eventos.

 

5. Desfrute dos Cerros Santa Lucía e San Cristóbal

Vista desde o Cerro San Cristóbal | Foto por Felipe Parma
Nuvens e Cordilheira se confundem na vista a partir do Cerro San Cristóbal | Foto por Felipe Parma

 

A visita a estes dois cerros é de graça e proporciona uma bonita vista. A partir de Santa Lucía e San Cristóbal, é possível ver toda a cidade e a imponência da Cordilheira dos Andes. O primeiro fica no centro da cidade, perto da Plaza de Armas e das estações do metrô Bellas Artes e Universidad Católica; a subida é bem tranquila.

 

Já o cerro San Cristóbal, é bem maior e, mesmo sendo de graça, recomendo pegar um ônibus logo na sua entrada (2000 pesos) para chegar até o seu topo. A pé ou de bicicleta seria uma longa jornada. Na base deste cerro, ainda é possível visitar La Chascona, a casa de Pablo Neruda em Santiago e que hoje funciona como um interessante museu. A entrada custa 5.000 pesos e tem audioguia em português.

 

6. Visite a vinícola Concha y Toro por conta

Vinícola Concha y Toro | Foto por Felipe Parma
Vinícola Concha y Toro | Foto por Felipe Parma

 

Um dos passeios mais tradicionais é visitar alguma vinícola nos entornos da cidade. Diversas agências realizam este passeio, porém, cobrando um preço um pouco salgado. Uma das saídas que encontrei foi ir até a vinícola Concha Y Toro por conta própria. Em um cálculo rápido, foi possível economizar em torno de 10.000 pesos chilenos (R$ 52 em novembro de 2015).

 

Chegar em Concha Y Toro é fácil: Embarque na linha 4 do metrô e vá até a estação Plaza de Puente Alto (a última) e, de lá pegue um táxi por, mais ou menos, 3.000 pesos, ou um ônibus urbano por 700 pesos. Aproveite mesmo para economizar, já que o tour tradicional pela vinícola Concha Y Toro é meio salgado, sai por 12.000 pesos chilenos (R$ 63 em novembro de 2015).

 

7. E Viña del Mar e Valparaíso também!

Valparaíso | Foto por Barcex (CC-BY-Sa 3.0)
Valparaíso | Foto por Barcex (CC-BY-Sa 3.0)

 

Não é Santiago, mas essas cidades estão tão próximas e são tão famosas que acabam fazendo parte da maioria dos roteiros. As agências de turismo também fazem passeios (caros!) para essas duas cidades. Também é possível ir por conta própria, basta pegar o ônibus em alguma das rodoviárias integradas com estações de metrô. É fácil, rápido e mais barato.

 

Acorde cedo (você teria que acordar cedo de qualquer jeito se fosse com uma agência), tome a linha vermelha do metrô e, dependendo de onde estiver, pare na estação Pajaritos ou Universidad de Santiago. Em qualquer uma das duas, você irá encontrar ônibus saindo a cada 20 minutos para Valparaíso e Viña del Mar.

 

A viagem demora cerca de 90 minutos. Chegando na rodoviária de Valparaíso, vá até o centro de informações turísticas lá mesmo e pergunte o que fazer. Eles te dão um mapa e boas dicas de como aproveitar seu dia. Dica: Não deixe de conhecer a casa de Pablo Neruda em Valparaíso.

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