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26.12.2016

66 histórias de uma volta ao mundo: Tailândia

Budas do templo budista Wat Pho, em Bangkok
Budas do templo Wat Pho, em Bangkok

 

Por Nara Alves

 

Fomos de ônibus do Camboja até Bangkok, na Tailândia. Ficamos alguns dias na capital, circulando de ônibus, tuktuk e barco-ônibus. Depois, fomos de ônibus até Surat Thani e de barco até a ilha de Koh Tao, ao sul da Tailândia, e lá gastamos todo o nosso tempo no país, fazendo nada. Tiramos férias da viagem.

 

Dica de viagem

Tranquilidade no fim da tarde em Koh Tao
Tranquilidade no fim da tarde em Koh Tao

 

Não alugue moto nas cidades de praia. Vá a pé. Tem muita festa (especialmente na lua cheia) com muita bebida barata em todo território tailandês. E, a mistura moto e álcool resulta em gesso e muleta. Koh Tao, por exemplo, deve ter a maior concentração de gente acidentada por metro quadrado no mundo.

 

Raio X

Mirante John-Suwan, visual pra ninguém botar defeito!
Mirante John-Suwan, visual pra ninguém botar defeito!

 

Tempo no país: 11 dias
Locais visitados: Bangkok e Koh Tao
Visto necessário? Não
Gasto com visto: zero
Transporte terrestre longa distância: 12 dólares
Transporte local: 49,66 dólares
Hospedagem: 115,80 dólares
Alimentação: 70 dólares
Lazer: 25,80 dólares
Total por pessoa na Tailândia: 273,26 dólares (24,84 dólares/dia)

 

Trecho de “66 histórias de uma volta ao mundo”

Acordei com a sensação de ter consumido, na noite anterior, meu último suspiro de juventude. É exagero, claro. Tenho backup suficiente para chegar jovem até o final da viagem. Meus músculos doíam e meu cabelo cheirava a cigarro, um aroma do passado. Em Koh Tao não é proibido fumar. Nada. Vou contar como essa ilha tailandesa é, mas, antes, quero dizer que chegamos aqui por acaso, fugindo do principal point turístico do país, Koh Phi Phi, onde Leo DiCaprio filmou A Ilha, ai que preguiça. Também por acaso, nosso hotel fica na principal praia de Koh Tao, Sairee.

 

Para completar a tríplice do acaso, ontem foi noite de lua cheia, quando tudo acontece. Por “tudo” quero dizer a Full Moon Party. Apesar de a noite estar nublada e a Lua, atrás das nuvens, a festa varou a madrugada em diversos pontos da praia ao mesmo tempo.

 

Não é festa de um lugar só. É nas ruas e na areia, aberta e de graça, na areia da praia, em diversas ilhas. São os bloquinhos de carnaval tailandeses. Ninguém olha para o céu para conferir se é, de fato, noite de lua cheia.

 

No horizonte da balada, só se vê homens cuspindo fogo, gente bonita e jovem. Eles, os jovens. Na ilha de Koh Tao, o público é tão bonito quando o de Waikiki, no Havaí. Só que em vez de surfistas californianos, olha que legal, aqui estão mergulhadores europeus, além de lutadores de muai thai e praticantes de cross fit, todos tatuados.

 

País anterior: Camboja

Próximo país: Índia

 


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Quem largaria um belo emprego na TV para sair pelo mundo experimentando as mais diversas culturas? Nara Alves. Acompanhada de seu namorado, Bernardo, entre 2014 e 2015 a moça se aventurou por 22 países da América do Norte, da Ásia, da Oceania, do Oriente Médio e da Europa.

 

Saiba mais: 66 histórias de uma volta ao mundo

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